Dia 21 de outubro de 2021, o OPCM marcou presença no programa “Corrida à Canábis” na Linha da Frente da RTP1, realizado pela jornalista Patrícia Lucas. Esta reportagem surge 3 anos após a primeira com o mesmo tema logo após a aprovação da lei da Canábis Medicinal em julho de 2018. Foi efetuado o ponto da situação 3 anos após lei. Há 90 pedidos para plantações. Há 15 empresas com licenciamento em Portugal e entre as internacionais estão também empresas 100% portuguesas. Neste momento só à um produto aprovado no mercado – Tilray Flor Seca THC 18. As 15 empresas estão a produzir, mas a maioria delas só exportam neste momento. Uma das empresas licenciadas que surge na entrevista é a Cannprisma. São vários os entrevistados, médicos, doentes, diretor do gabinete da Canábis Medicinal, do Infarmed, I.P, diretores de empresas, consultores, enfermeiros e jornalistas. É esclarecida a diferença entre Canábis Medicinal e os suplementos alimentares à base de cânhamo industrial à venda em diversas lojas de Portugal. Produtos que conseguem estar à venda porque vêm do cânhamo, não contêm THC e são vendidos como tópicos/não alimentares. O Observatório Português de Canábis Medicinal marcou presença nesta entrevista através de Carla Dias, mãe da Isa – “a pequena Isa – rosto da luta pela regulação da Canábis para fins medicinais” e presidente do OPCM – Associação sem fins lucrativos que tem como objetivo primordial a divulgação da informação dos benefícios da planta Canábis para fins medicinais.
Nem sempre é possível numa reportagem, com tantos testemunhos importantes, transmitir tudo o que foi dito em entrevistas. Informamos, assim, que à parte “dessa maioria que só exporta” e com quem o OPCM mantem contacto direto quase diário, tem pleno conhecimento de que estas trabalham arduamente todos os dias para colocar produtos nas farmácias e que abrem caminhos porque também em Portugal esta situação é nova. Há ainda muito a ser feito! Algumas destas empresas licenciadas querem tanto como os doentes e todos nós – os produtos nas farmácias! Afinal se temos ou teremos mais produtos nas farmácias o mérito é de quem os pediu para colocar lá! Há empresas licenciadas que o OPCM acompanha desde o primeiro contacto e que tem conhecimento do quanto se esforçam por ajudar os nossos doentes. Quanto às restantes empresas aguardam-se as mesmas intenções! Em primeiro lugar estão os nossos doentes e o seu bem estar e quer queiramos quer não o tão desejado acompanhamento médico requisitado por todos só será possível na íntegra quando tivermos disponíveis nas farmácias medicamentos, preparações e substâncias à base da planta Canábis de acordo com a lei Portuguesa.
O INFARMED, I.P. É a entidade reguladora e tem regras muito restritas visto que falamos de medicamentos que estarão sujeitos a uma prescrição médica. Tem desenvolvido o seu trabalho na tentativa de que os doentes tenham acesso ao que têm realmente direito. O OPCM está muito grato em nome de todos os que precisam, a todos os intervenientes desta reportagem a qual esperamos que traga frutos num futuro próximo.
A reportagem completa aqui: https://www.rtp.pt/play/p8165/e574458/linha-da-frente
FONTE: Linha da Frente RTP