Sobre Nós

A Associação adota o nome de OPCM – OBSERVATÓRIO PORTUGUÊS DE CANÁBIS MEDICINAL – ASSOCIAÇÃO podendo, de forma abreviada, ser designada por “OPCM” ou por “Associação”.

O OPCM é uma associação sem fins lucrativos, de caráter predominantemente científico e de duração ilimitada, constituída e regida em conformidade com a lei portuguesa e que exerce a sua atividade em todo o território nacional ou no estrangeiro.

A Associação tem por fim a promoção e divulgação da investigação científica sobre a planta Cannabis Sativa L., (planta de canábis), bem como informar sobre a sua utilização para fins medicinais. A atividade do OPCM é exclusivamente direcionada para o estudo e para a divulgação da utilização da planta de canábis para fins medicinais.

O OPCM exercerá as suas atividades sem subordinação a qualquer ideologia política, religiosa ou partidária.

A nossa missão

O OPCM foi constituído a 22 de abril de 2019 por um grupo multidisciplinar, que se juntou com a missão primordial de fazer chegar o conhecimento das propriedades e usos terapêuticos da planta canábis Sativa L. aos principais intervenientes, que vão desde os profissionais de saúde de todas as áreas, até aos pacientes passando pelas industrias, instituições, entidades reguladoras e de exportação, juristas, entre outros.

Assim, tendo em vista a promoção, coordenação e realização de atividades que vão ao encontro destes objetivos pretende-se iniciar um plano estratégico junto das entidades competentes e envolvidas, para que os pacientes possam ter o acompanhamento que lhes é devido.

O OPCM também visa informar as instituições, os meios de comunicação e a sociedade civil sobre o conhecimento atualizado dos fins terapêuticos da planta canábis, com base nos resultados de estudos científicos e ensaios clínicos disponíveis, bem como promover e incentivar a realização de novos ensaios clínicos e também contribuir para a procura de evidências.

O OPCM tem na sua base um conselho consultivo constituído por investigadores, médicos, biólogos, pesquisadores, psicólogos, juristas que estão amplamente disponíveis para contribuir como o seu conhecimento científico em prol da consecução dos nossos objetivos.

O OPCM é uma associação sem fins lucrativos que é subsidiada através de cotas dos associados e donativos que permitem a realização de muitas das nossas atividades. Todos os órgãos sociais e membros do conselho consultivo são voluntários nesta causa que os une!

Objetivos

A Associação desenvolverá todas as atividades que julgue necessárias ou convenientes à prossecução dos seus objetivos, sempre no estrito respeito pela legislação em vigor, nomeadamente:

  • Informar, coordenar, promover e incentivar atividades e projetos para o conhecimento das propriedades e dos fins medicinais da planta de canábis e seus derivados em benefício dos pacientes;
  • Criar um registo de utilizadores de medicamentos, preparações e substâncias à base da planta de canábis para fins medicinais (pacientes) em Portugal, assegurando o cumprimento de todas as normas nacionais e europeias aplicáveis relativamente a privacidade e proteção de dados pessoais;
  • Divulgar estudos científicos e ensaios clínicos;
  • Estabelecer protocolos de colaboração com entidades científicas, técnicas, profissionais, universitárias, empresariais ou governamentais, nacionais ou estrangeiras, no âmbito da sua atividade;
  • Informar, apoiar e orientar, a todos os níveis, no contexto do seu objeto, os pacientes e utilizadores de medicamentos, preparações e substâncias à base de canábis para fins medicinais, respeitando o Direito à Saúde consagrado no artigo 64.º da Constituição da República Portuguesa;
  • Defender a comparticipação estatal dos medicamentos, preparações e substâncias à base da planta de canábis para fins medicinais;
  • Incentivar a informação, formação, aconselhamento e acompanhamento dos pacientes sobre as possibilidades medicinais da canábis;
  • Promover a formação de profissionais de saúde e o conhecimento e compreensão públicos relativamente às possibilidades medicinais da planta da canábis, através de campanhas de divulgação, formações e ações educativas ou de sensibilização;
  • Permitir a integração social dos pacientes visando a sua dignificação e a salvaguarda dos seus interesses e direitos, bem como o apoio a cuidadores ou familiares;
  • Informar os pacientes e cidadãos interessados relativamente à admissibilidade de utilização de canábis para fins medicinais;
  • Promover eventos para exposição e discussão da atividade científica relacionada com a canábis para fins terapêuticos, como reuniões, conferências, colóquios, seminários ou congressos;
  • Assumir um papel ativo na prevenção de riscos e redução de danos, atuando ainda na defesa dos interesses dos pacientes em todas as questões relativas à utilização de medicamentos, preparações e substâncias à base da planta de canábis para fins medicinais;
  • Observar as iniciativas governamentais nacionais e internacionais e garantir que os direitos dos utilizadores de medicamentos, preparações e substâncias à base da planta da canábis para fins medicinais são acautelados, intervindo junto das entidades competentes se necessário.

Estatutos do OPCM: Download PDF

Órgãos Sociais

A Assembleia Geral

A Direção

O Conselho Fiscal

Voluntários

"Amigos, Pessoas que a título individual se voluntariam para apoiar esta causa."

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Conselho Consultivo Científico

Depois da legalização da canábis para fins medicinais, os problemas dos doentes agravaram-se, porque o acesso tornou-se ainda mais difícil. Como deverão saber, neste momento há apenas 1 produto à base da planta canábis, disponível em farmácia sob prescrição médica em Portugal. Continuamos a ser procurados por centenas de doentes, que procuram especialmente acompanhamento médico.
Se é utilizador de Canábis medicinal Clique aqui e preencha este breve questionário anónimo.

De acordo com o disposto na DELIBERAÇÃO N.º 10/CD/2019 o artigo 3 diz que deve haver colaboração com outras entidades.
Desta forma a direção do INFARMED, I.P. responsável pela monitorização da segurança das preparações e substâncias à base da planta da canábis deve assegurar, em atividades relevantes para esta área, a interação com:
a) os profissionais de saúde e com os titulares de ACM destas preparações e substâncias, nomeadamente no que respeita a ações a desenvolver face a novos dados de segurança relativos a estes produtos;
b) outras agências reguladoras;
c) outras entidades públicas ou privadas, designadamente universidades.

Assim sendo o papel dos nossos médicos, outros profissionais de saúde entre outros é crucial, por isso solicitamos que nos possam apoiar em todo este processo e assim fazer com que a Canábis medicinal avance no nosso país.
O nosso Conselho Consultivo Científico vai sendo preenchido pelos interessados em colaborar com o OPCM, assim como profissionais das diversas áreas, entidades reguladoras e universidades tendo como objetivo ajudar os doentes. Criámos assim diferentes Grupos de Apoio aos quais os interessados se podem juntar através dos seguintes endereços de email: profissionaisdesaude@opcm.pt ou info@opcm.pt

Grupos de Apoio

Conselho Científico – Grupos de Apoio

– Médicos Nacionais:

• Nuno Canas – Neurologista e Neurofisiologista Clínico, Serviço de Neurologia do Hospital Beatriz Ângelo, Loures; Centro de Referência em Epilepsias Refratárias, Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental; Unidade de Epilepsia e Sono, Hospital da Luz Torres de Lisboa. Secretário Geral da Liga Portuguesa Contra a Epilepsia; Membro da comissão Científica e coordenador do grupo de trabalho em Epilepsia da Sociedade Portuguesa de Neurologia; representante Português no painel de epilepsia da Academia Europeia de Neurologia.
• Artur Aguiar – Radioncologia. Especialista em Medicina da Dor. IPO-Porto / Unidade Estudo e Tratamento da Dor.
• Guilherme Figueiredo – Reumatologista – Açores
• Bruno Cruz Maia – Neurologista, Centro Hospitalar de Lisboa Central
• Ana Rita Andrade – Medicina Geral e Famíliar; Formação qualificada e certificada em tratamentos com canabinóides, pela Society of Cannabis Clinicians e The Medical Cannabis Institute – TMCI Global; Licenciada e mestrada em Medicina pela Nova Medical School (NMS|FCM – UNL); Pós-graduada em Cuidados Continuados e Paliativos e Diretora Clínica da Kanab Clinic
• Inês Romão Luz – MD, Interna da Formação Específica em Pediatria, Hospital Pediátrico, Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra

– Médicos e Investigadores Internacionais:

• Ethan Russo – Neurologista, Farmacologista, MD, Investigador e Diretor do ICCI (International Cannabis and Cannabinoids Institute). EUA
• Philippe Lucas – PhD (c) Investigador e Diretor Executivo do Canadian Medical Cannabis Council
• Ervin Ivanov – Médico, PhD, Mestre pela universidade de Sofia, Bulgária. Médico Cirurgião de Oncologia pulmonar no Hospital Militar de Sofia. Trabalha em investigação com canábis medicinal há vários anos, com estudos publicados na área da canábis medicinal.

– Farmacêuticos:

• José Teixeira – Farmacêutico – FACULDADE DE FARMÁCIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO
• Anaísa Vieira da Silva – Mestrado integrado em Ciências Farmacêuticas na faculdade de farmácia da universidade de Lisboa. A sua tese de mestrado foi: “Uso Medicinal de Canabinóides” com orientação da professora Dra. Cristina Sampayo, do departamento de farmacologia da FFUL. Possuiu um grande foco nas perspectivas futuras desta terapêutica em Portugal e também nas abordagens terapêuticas em atual uso. Atualmente exerce funções como Farmacêutica na farmácia comunitária Moreira Padrão-Batalha.

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